sábado, 25 de abril de 2020
#ARTIGO: Covid-19: Unidos, vamos vencer essa batalha
*Por Luciano Amorim.
Estamos passando por um período estranho e delicado, não só no Brasil como também em todos os cantos do mundo. Nunca antes da história da nossa geração atual em que enfrentamos uma crise tão severa, como a que está passando atualmente. Um algo extraordinário que poderia ser uma guerra, mas é um inimigo invisível que preocupa a todos nos primeiros cem dias deste ano.
Desde o surgimento dos primeiros casos na China (na virada de ano) até os primeiros casos nos outros países, o Novo Coronavírus (ou Covid-19 ou SARS-COV-2) mudou os rumos do mundo nos primeiros cento e vinte dias do ano 2020. Mas quando a OMS declarou PANDEMIA em 11 de março, grande parte dos países adotaram medidas (muito mais) rígidas (e até drásticas), mas foi necessário pra combater o vírus.
A PANDEMIA do novo Coronavírus parou a economia, o comércio, o esporte, a cultura, o cinema, os concertos musicais, o turismo, entre outros setores. Lojas fechadas. Escolas e universidades com aulas suspensas presencialmente. Eventos cancelados ou adiados (ainda este ano ou para o ano que vem). Até empresas de meios de comunicação sofreram alterações em todas as mídias. E alterou a rotina das pessoas, obrigando (em algumas ocasiões, de forma voluntária) a ficarem em casa.
Durante o período de QUARENTENA - até aqui, as pessoas não deixaram de abrir mão os hábitos que eram acostumados há dois ou três meses atrás, como trabalhos em home-office, estudos on-line ('tipo' EAD improvisado, porém com aulas realizadas presencialmente em formato de teleconferência), missas ou cultos na TV ou Internet, entre outros. Além dos hábitos novos ou que deixaram 'pra depois', como ler um livro, fazer atividade física...
Por enquanto, não existe vacina. Nem medicamento. E nem tratamento. A única forma de evitar o colapso do sistema hospitalar é o ISOLAMENTO e DISTANCIAMENTO SOCIAL. Além de higienizar as mãos e dos objetos, como aparelhos eletrônicos por exemplo, e o uso de máscaras quando for ao mercado ou farmácia. Uma recomendação que se repete todo santo dia pelos especialistas de saúde. E está nas mãos da SAÚDE e da CIÊNCIA pra combater uma 'peste' que está assustando o mundo neste primeiro ano desta década.
Fica aqui o meu reconhecimento às pessoas que, além de profissionais de saúde como médicos ou enfermeiros, estão trabalhando em SERVIÇOS ESSENCIAIS neste período difícil e delicado. Como trabalhadores de supermercados ou mercadinhos. De energia elétrica, água e telecomunicações. Das farmácias. Dos entregadores - inclusive os motoboys. Dos caminhoneiros. E também dos profissionais de comunicação (jornalistas, técnicos, diagramadores, editores, gráficos, radialistas) em todos os meios - todos, sem exceção. Afinal, os profissionais da 'linha de frente' não param.
Não sabemos quanto tempo vamos voltar ao normal - embora alguns dizem que seria o 'novo normal' depois da PANDEMIA, mas tenho uma certeza: há esperança, como diz o do ator irlandês Pierce Brosnan, durante o festival 'One World: Together At Home' (do Global Citizen e OMS) no sábado passado (18 ABR), que "nesse momento turbulento, coisas boas podem surgir".
No momento, apenas ciência e solidariedade são duas palavras fundamentas nesta crise sanitária (a segunda e a maior deste século) que ainda não tem fim. Repito, estamos vivendo tempos estranhos, mas é uma fase que vai passar (e assim espero). Faça a sua parte. Se cuide e cuide dos outros. E, se puder, FIQUE EM CASA.
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sábado, 4 de abril de 2020
#ARTIGO :: O (triste) fim do Correio da Paraíba
*Por Luciano Amorim.
O jornal 'Correio da Paraíba', de João Pessoa, publica, neste sábado (3), sua última edição no impresso depois de 66 anos. O anúncio do fechamento surpreendeu a todos e, justamente, ocorre em que a imprensa vive em um momento importante (e oportuno) com a cobertura da Pandemia do Novo Coronavírus (COVID-19 ou SARS-Cov-2), o qual a mídia impressa é o meio mais confiável nas informações divulgadas, segundo a última pesquisa Datafolha.
Fundado em 5 de agosto de 1953 por Teotônio Neto, o jornal noticiou os fatos que marcaram o Estado, o Brasil e o Mundo, com assuntos de impacto, entrevistas exclusivas e reportagens investigativas. Além das mudanças gráficas que marcaram o periódico durante o período e reconhecido por prêmios regionais e nacionais. Desde meados da década de 1990, era o jornal mais lido da Paraíba, que durou até hoje. Profissionais como Rubens Nóbrega, Giovani Meirelles, Lena Guimarães (in memoriam) e Heron Cid passaram pelo jornal.
Este que vos escreve tive um caso com o 'Correio'. Desde o início de 2006, quando tinha 9 anos de idade, acompanhava o jornal, o qual naquela época comecei a 'colecionar' algumas edições. Meu saudoso pai comprava um exemplar de vez em quando e com o tempo, as vezes, recebi um exemplar de um conhecido e até adquiri por conta própria. Até hoje continuo colecionando os jornais, e em 14 anos e 3 meses, grande parte do que eu coleciono são do Correio da Paraíba.
Nesse período, aprendi muito com o jornal. Passou por várias transformações no grafismo e no visual. De reportagens interessantes como a da Piscinas Naturais da Ponta dos Seixas, no Verão de 2015, o qual descobri no jornal e que tenho muita vontade de conhecer se DEUS quiser - e quando essa PANDEMIA passar. De acontecimentos históricos como a eliminação do Brasil na Copa do Mundo da FIFA (2006) na Alemanha e o vexame do '7 a 1' no Mundial realizado aqui no país (2014), a morte de Michael Jackson (2009) e a realização da cirurgia de Alzheimer feita no Estado (2015).
Sem falar dos cadernos segmentados como 'Milenium', 'Turismo' e 'Revista Da TV' (segmento reproduzido pelo jornal 'O Globo' e depois reproduziu uma parte do conteúdo do suplemento 'Canal', do jornal 'Extra'). Das 'mulheres bonitas' em colunas sociais do 'Caderno 2'. E do caderno 'Lance!' que reproduzia grande parte do conteúdo do periódico esportivo em formato tabloide e publicado às segundas-feiras de 2012 a 2015. Conheci o único jornal impresso de esporte brasileiro graças ao 'Correio'.
Nos últimos anos, o 'Correio da Paraíba' sofreu mudanças no impresso, como fusão de editorias em único caderno (exemplo: aos domingos, 'Esportes', que era do caderno D, migrou para 'Cidades' no B e reportagens de 'Estilo', que era do 'Homem&Mulher', no caderno de 'Economia', no D) e suspendendo outras, suspensão da circulação às segundas feiras, queda de anúncios, redução de exemplares nas bancas e do crescimento da Internet.
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Nos últimos anos, o periódico vinha resistindo mesmo diante do enfraquecimento do mercado, mas com a PANDEMIA do Novo Coronavírus (COVID-19 ou SARS-Cov-2), que suspenderam o funcionamento de estabelecimentos comerciais com o estado de calamidade pública reconhecido pelo Congresso em 20 do mês passado, obrigou o jornal a encerrar as atividades de forma surpreendente. Diz o comunicado em primeira página que a suspensão "impediram a venda comercial e a distribuição jornalística, inviabilizando desta forma o funcionamento do produto".
O Correio da Paraíba foi o quarto jornal paraibano a fechar as portas durante oito anos. Em 1º de fevereiro de 2012, o jornal 'O Norte' (de João Pessoa) e 'Diário da Borborema' (de Campina Grande) publicaram suas últimas edições. A decisão foi pelo Diários Associados - que controlava os dois jornais - e surpreendeu a todos. Em 7 de abril de 2016, a Rede Paraíba de Comunicação anunciou o encerramento do 'Jornal da Paraíba' no impresso. A última edição foi em 10 de abril de 2016 e, atualmente, o produto continua na internet.
Até hoje, o Correio era o único jornal comercial em circulação da Paraíba. Com isso, o único impresso em circulação diária no Estado é o jornal 'A União', da Empresa Paraibana de Comunicação do Governo do Estado fundado em 2 de fevereiro de 1893 e é o periódico mais antigo em atividade do Estado. O popular 'Jornal Já', que desde 21 de março suspendeu circulação que duraria 15 dias, não vai voltar e seguirá o mesmo com o 'Correio'. O leitor terá apenas a única opção em ler jornais de papel nas bancas de João Pessoa e em algumas ou principais cidades do Estado.
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Por fim, deixo a minha solidariedade aos profissionais que trabalharam no jornal - o qual eu, os alunos e os professores do curso de Publicidade (Comunicação) da faculdade onde estudo visitaram na tarde de 9 de abril do ano passado, onde conhecemos a rotina do jornal. E ao jornal, a minha GRATIDÃO! E na certeza de que em um futuro próximo retorne às bancas. E sempre digo, é triste quando um jornal impresso sai de circulação ou suspensão por tempo indeterminado.
E que em tempos de internet, com desinformação e notícias falsas ('fake news'), a mídia impressa continua imortal. E sempre será no presente e no futuro, se reinventando a cada dia.
*Com informações do portal Mais PB.
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